Holding familiar: mitos e verdades que merecem atenção!
Você sabe realmente identificar os principais mitos e verdades da holding familiar? A proteção e gestão eficiente do patrimônio familiar é uma preocupação importante para muitas famílias. Mas, mesmo sendo um tema de interesse, as dúvidas acerca dele ainda são muito presentes.
Nesse quesito, muitos mitos são amplamente difundidos como verdade, o que gera confusão. Para sanar algumas dúvidas e desmistificar alguns pontos, preparamos um conteúdo completo. Aqui, você poderá ficar mais por dentro dos maiores mitos e verdades. Todos esses serão fundamentais para que você compreenda a importância da holding familiar. Confira!
Antes de tudo: saiba o que é a holding familiar
A holding familiar nada mais é do que uma empresa. Ela é criada justamente para controlar e transmitir o patrimônio familiar. Elas são, geralmente, formadas por grupos econômicos com foco na união de forças.
Basicamente, é a gestão de uma quantidade de atividades e, claro, ativos.
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Qual o diferencial da holding familiar?
A maior diferença da holding familiar é que não há fins lucrativos ou a união de empreendedores. O foco é manter uma organização voltada apenas para cuidar do dinheiro pessoal de familiares.
Assim, as famílias que possuam muitos bens para gerenciarem obtém vantagens. A maior delas é a ausência de preocupações no planejamento sucessório. Isso porque esse é um caminho mais eficiente para cuidar do patrimônio. O mesmo vale para a sua transmissão às futuras gerações.
O que é possível gerenciar com a holding familiar?
Alguns aspectos podem ser mais bem gerenciados por meio da holding familiar. Abaixo, destacamos alguns destes ativos:
- Automóveis;
- Imóveis;
- Valores de caráter imobiliário;
- Contas correntes;
- Cotas de empresas ou até mesmo empresas inteiras;
- Bens como eletrônicos ou joias;
- Investimentos diversos.
Como resultado, todos os bens da família passagem a ser gerenciados por uma só organização. Vale destacar a criação de um CNPJ próprio para isso.
Entenda como funciona a holding familiar
Antes de revelarmos os mitos e verdades acerca da holding familiar, vamos voltar algumas casas. Aqui, você irá entender de maneira objetiva como essa organização funciona.
Em linhas gerais, a holding familiar funciona assim como uma empresa tradicional. O fato aqui é que a sua atividade é voltada para gestão e desenvolvimento patrimonial.
Por isso, a holding é considerada uma solução vantajosa, principalmente para assegurar a transmissão de bens. Vale ainda destacar que ela pode ser administrada por membros da família. Entretanto, isso pode variar conforme a complexidade da gestão de ativos.
Outro ponto importante é que as pessoas que compõem essa empresa não são proprietárias dos bens. Elas são, na verdade, detentoras de uma parte do patrimônio. É o que chamamos de cotas.
Por fim, a transmissão de bens para os herdeiros é feita por meio de uma doação destas cotas. Por outro lado, há a possibilidade de incluir cláusulas para elevar a proteção patrimonial.
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Ter muito dinheiro é a única forma de proteger o patrimônio familiar?
Mito, mas em partes. Na realidade, ter muito dinheiro pode ser uma parte dessa equação. Por outro lado, essa não é a única forma de manter os eu patrimônio devidamente protegido.
Por isso, por aqui, estamos sempre reforçando a importância de uma boa gestão financeira. Além disso, adotar o planejamento patrimonial adequado e se dispor a uma educação financeira são aspectos cruciais.
Assim, fica evidente que não é algo restrito apenas ao valor monetário, mas sobre como você pensa na gestão patrimonial. É nesse quesito que a holding familiar se destaca.
Aplicar todo o patrimônio em investimentos de alto risco é o melhor caminho para aumentar a riqueza?
Nem mito e nem verdade. Logicamente, investir em ativos de alto risco pode levar a ganhos realmente significativos. Mas, é sempre bom lembrar que as perdas podem ser tão substanciais.
O caminho mais inteligente é buscar estratégias que foquem no equilíbrio. Isso fica ainda mais evidente no quesito proteção a longo prazo. Pensar no futuro, em como os herdeiros poderão dar continuidade a esse patrimônio deve fazer parte do planejamento.
Novamente, a holding familiar é um caminho promissor, que ajudará a manter o patrimônio protegido. Isso sem contar os benefícios da economia tributária, simplificação da sucessão e outros. Portanto, uma alternativa que agrega segurança e tranquilidade.
A gestão do patrimônio familiar deve ser deixada exclusivamente nas mãos de profissionais?
Eis aqui uma importante verdade! Embora seja importante contar com a orientação de especialistas financeiros, a família deve estar envolvida na tomada de decisões financeiras e entender o plano de gestão de patrimônio.
A educação financeira é fundamental para isso acontecer. Mas, pensando em todos os trâmites, há outros aspectos aqui. Vale lembrar que a nossa legislação é extremamente complexa em muitos pontos. Por isso, a gestão familiar (holding familiar) requer, sim, conhecimento especializado.
Isso garantirá um processo muito mais seguro e tranquilo, como foco exclusivo na preservação do patrimônio. Além disso, é importante que o especialista se debruce sobre a realidade de cada família. Nem todos os casos fazem parte de uma regra. Assim, cada caso pode exigir um planejamento diferenciado.
Uma vez que um plano de gestão de patrimônio está em vigor, não precisa ser revisado?
Um mito! Aqui, é importante lembrar que as circunstâncias familiares e financeiras podem sofrer mudanças ao longo do tempo. Isso, querendo ou não, pode afetar o plano de gestão da holding familiar.
Dessa maneira, adotar um plano de revisão é algo que sempre fará sentido. É uma forma, inclusive, de adaptação de eventuais mudanças.
Novamente, é importante reforçar a importância de um time de especialista para tal.
A proteção do patrimônio envolve apenas questões financeiras?
Outro mito. Embora a holding familiar tenha um foco muito voltado para a proteção eficaz do patrimônio, isso pode ir além das finanças. Há casos, que esse tipo de processo contribui para aumentar os laços familiares.
O fato é que um processo como esse permite uma comunicação aberta e planejamento de sucessão. Portanto, questões legais e até mesmo fiscais que desempenham um papel importante.
Uma vez que o patrimônio está protegido, a família não precisa se preocupar mais?
Não é exatamente isso! É sempre importante reforçar que nenhum plano é à prova de eventuais falhas. Isso é um indício fundamental para que a família sempre esteja preparada para lidar com desafios inesperados. Assim, manter a flexibilidade e até a adaptabilidade é um aspecto fundamental da holding familiar.
Em resumo, a proteção e gestão eficiente do patrimônio familiar envolvem uma abordagem equilibrada, educação financeira, diversificação de investimentos e uma compreensão abrangente das necessidades e objetivos da família. Também requer revisão e ajustes ao longo do tempo para se adaptar às mudanças nas circunstâncias. É importante buscar orientação profissional quando necessário e envolver a família na tomada de decisões financeiras.
Afinal, qual a importância de um advogado de planejamento sucessório?
Por onde começar?
Agora que você já teve um bom embasamento do que é a holding familiar os principais mitos, como proceder? Essa é uma dúvida justa.
São necessários alguns passos para constituir uma holding familiar em solo brasileiro. O primeiro deles é fazer um balanço do patrimônio e, claro, reunir os membros e herdeiros.
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Feito isso, é fundamental buscar apoio profissional especializado. Um advogado com expertise no assunto é vital. Ele terá o papel de analisar todas as questões societárias e tributárias.
Na Negrão & Fares Advogados você poderá contar com um time de especialistas em holding familiar. Eles possuem todos os conhecimentos para revelar detalhes de todo o processo.
Para dar o primeiro passo na criação de uma holding familiar, converse com os nossos consultores. Eles poderão sanar todas as suas dúvidas e indicar os melhores caminhos!
