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Como fazer um inventário de bens patrimoniais?

Lidar com o inventário de bens patrimoniais costuma ser demorado e trabalhoso. Ele basicamente visa levantar tudo o que uma empresa ou pessoa possui, ou seja, qual é seu real patrimônio.

Manter um inventário de bens patrimoniais em dia é algo bastante importante, mas que nem todos fazem. Com isso, em caso de morte, por exemplo, será necessário fazer um inventário de bens patrimoniais do zero, que pode consumir muito tempo e recursos dos herdeiros.

No artigo abaixo explicamos o que é o inventário de bens patrimoniais, e como ele deve ser feito. Confira!

O que é inventário de bens patrimoniais?

O inventário de bens patrimoniais ativos é a forma como uma empresa ou pessoa lista e fornece detalhes dos ativos que possui. Isso pode abranger uma gama de diferentes tipos de ativos, desde ativos fixos tangíveis, como propriedades e equipamentos, até ativos intangíveis, como propriedade intelectual. 

O gerenciamento de ativos é a forma para monitorar os ativos que possui para rastrear e analisar questões como localização física, requisitos de manutenção, depreciação, desempenho e eventual descarte do ativo.

Implementar uma maneira robusta de gerenciar os bens patrimoniais é uma parte crítica dos processos de contabilidade e também de partilha no caso de morte. Também ajuda a garantir que a empresa ou a pessoa tenha uma compreensão clara dos ativos que possui e que esses bens estejam sendo utilizados da maneira mais eficiente e econômica.

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Como fazer o inventário

Após a morte de alguém, ocorre a sucessão, que consiste na transferência do patrimônio da pessoa falecida para os herdeiros. O inventário, geralmente, acaba sendo um processo bastante traumático aos herdeiros, que podem vir a ser submetidos a diversos ônus, dentre os quais, as custas judiciais ou extrajudiciais, tributos, honorários advocatícios, despesas com cartórios, sem contar o tempo despendido com todo o trâmite.

A requisição do inventário deve ser feita por qualquer pessoa que tenha a legitimidade para isso. A Lei nº 13.105 de 2015 determina nove pessoas que podem dar a entrada no documento. 

A preferência, nesse caso, é para quem administra os bens do falecido, contudo, não exclui a possibilidade de ser feito por outro indivíduo autorizado.

É então feito um levantamento de todos os bens patrimoniais, sejam eles móveis ou imóveis, que a pessoa que faleceu deixou. Nesse momento é de fundamental importância a colaboração da família, especialmente as mais próximas, para que nada seja deixado de fora do processo.

Documentos necessários

Para dar entrada no inventário, é preciso apresentar uma lista de documentos. Eles são diferentes para cada situação, porém, os mais comuns são:

certidão de óbito

testamento ou certidão que comprove a sua inexistência

certidão de casamento ou documento que ateste união estável

documentos pessoais dos herdeiros.

Os bens que forem listados no inventário precisam dos documentos correspondentes, como a escritura para imóveis. Além disso, os débitos devem ser registrados com os comprovantes correspondentes.

Com base nisso, será feito o inventário dos bens patrimoniais e ao final do processo, que pode ser judicial ou extrajudicial, será feita a divisão dos bens entre os herdeiros.

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Alternativa é a empresa familiar

Uma alternativa ao moroso processo de inventário de bens patrimoniais em caso de morte é a criação de uma empresa familiar, também chamada de Holding Familiar ou Holding Patrimonial.

Esse procedimento permite facilitar a transferência de bens, gerenciar o patrimônio e ainda gera grande economia de recursos em comparação com o inventário, que é muito caro. Com a holding patrimonial, sua família não vai ficar desamparada e terá todo o processo de sucessão familiar organizado para que os bens fiquem seguros e o negócio não tenha prejuízos nas atividades após a morte do administrador.

Aqui na Negrão & Fares somos especialistas em Holding Familiar, tornando o processo de sucessão muito mais rápido e econômico, ainda mais em um momento tão crítico quanto a morte de um familiar.

Por isso, ao invés de fazer um inventário de bens patrimoniais, conheça mais sobre a Holding Familiar como solução. Entre em contato e fale com um consultor!